Pensar que algum Humano fosse imortal sempre foi irreal. Mas, era assim que eu me sentia em relação a você. Mesmo percebendo a fragilidade no seu existir nunca cheguei a pensei que fossemos perder o "REI DO POP" tão cedo e de uma forma que até hoje não foi "justificada". Talvez fosse realmente o seu dia de partir e talvez não. Faz um ano que você se foi e a única coisa que me dói quando falo, escuto ou lembro-me de você é simplesmente o fato que a sua verdade só foi realmente notada depois da sua partida.
Agora, sua vida recomeçou, fazem filmes que nos emocionam com a sua história, documentários gigantescos com a sua imagem, Livros que se dizem ser a sua verdade. Mas você se Foi. Enquanto o mundo se preocupava em debochar da sua imagem e abusar da sua fragilidade você ia morrendo, aos poucos... Mas ia. Todo aquele encantamento que conquistou o mundo tão cedo, ia se perdendo... Bem ali na frente de todos nós. Mas, quem percebeu?
Dos grandes palcos, dos olhares curiosos, dos fãs e dos críticos você desapareceu subiu numa árvore e quis ser uma criança por toda a vida. Mas, do que querer foi isso que você Foi. "Quando Criança tratado como um adulto, quando adulto tratado como criança." E Nisso toda aquela essência que era o que te mantinha se perdeu com o tempo, com os escândalos, com a ignorância de um mundo que esqueceu que você era humano, que tinha alma, corpo e espírito. Termino esse texto com a certeza que foi Deus querendo te poupar te levando ainda “tão cedo”. Pois o mundo que sempre esteve a postos observando cada passo falso que você dava para se promover as suas custas, ainda te aguardava aqui pronto a te criticar e humilhar sem pena alguma. O mundo não merecia todo o seu esforço. Apesar dos pesares ninguém tomará o seu lugar no mundo e você sempre estará vivo em cada verso que acompanha a sua voz. REI DO POP.
Hoje só mais uma madrugada sem sono e eu me pego pensando nas velhas fotos que acabei de ver. De uma maneira tão rápida bateu uma enorme saudade daquele tempo, daquelas pessoas que ocupam essas fotos ao meu lado e hoje sequer eu falo.
E não sei como senti uma imensa saudade de tudo que tem acontecido atualmente. Foi como se em sonho eu fosse transportada há outra década.
Senti saudade das muitas horas livres, de ter amigas pra se conversar as coisas mais bobas e os segredos mais secretos e arrasadores, de sair com a melhor amiga sem destino,de comer só besteiras, de ir ao cinema o dia que der vontade, do aparelho que fere toda a minha boca, de não me preocupar com nada há não ser a roupa que eu vou usar a noite e o tênis que eu quero ganhar, do colo da minha mãe e dos conselhos chatos, de sentir saudade do meu melhor amigo que inventou de ir morar no FIM DO MUNDO, de ser adolescente, e de poder passar a madrugada do fds toda no computador, das minhas amigas solteiras, dos amores de verão, e até das brigas infantis com as irmãs, do carinho disfarçado do meu pai, e da conversa repetida da minha vó, dos assuntos sérios que eu debato com meu primo, e de ler livros sem pressa de terminar.
E no meio de toda essa saudade bateu um medo e uma enorme insegurança por não saber quem irá aparecer nas novas fotos daqui há cinco ou 10 anos.
Pois bem sei, que daqui há algum pouco tempo metade dessas pessoas que hoje completam o meu álbum, já terão se afastado, umas o destino irá levar pra longe e só terei a sorte de rever em ano em ano, outras o dia a dia irá fazer questão de cortar todos os laços de amizades e outras o destino há de preparar alguma boa desculpa para explicar o fato delas ter virado boas recordações.
Ainda assim sem ter a certeza de nada que se vem amanha tem sido único e importante cada momento vivenciado no presente. =)
Ultimamente minha paciência tem estado no LIMITE.
Não consigo mais ver nem ouvir certos dilemas... Sinto que por aqui tudo anda meio distorcido. Cansei dessa estação, dos mesmos comportamentos, dessas pessoas. Cansei desse mundo que vocês pintam cor de rosa quando na verdade ele tem cor de jornal velho.
Sinto que já é tarde. Muito tarde. Para se continuar revivendo as mesmas fantasias, Não te peço que seja como eu, muito menos que entenda o meu modo de ser. Só me deixe viver como eu sou.
O Tédio tem tomado conta de tudo aqui. Do lado de dentro observo quem passa lá fora. E o que faz. Você me convida a sair do meu mundo para ir para o de vocês. Não quero.
Gosto de ser assim.
Faça-me um favor. Poupe-me das mesmas perguntas e dos mesmos questionamentos.Você nunca entende o que se passa aqui... E pra falar a verdade nem é preciso que você entenda.Desse favor eu não preciso.
Me Pergunto se só eu sou capaz de ver o mundo como ele realmente é.
Pqe continuar vivendo fingindo que nada acontece? Fingindo que existe um controle para tudo.
Pra quê tanta hipocrisia? Se no final verdades vêem a tona todos os dias..
E se quiser mesmo saber o meu futuro. Pare de me perguntar. E VIVA até ele acontecer. Pois cansei de tentar traduzir a minha língua para vocês.
-Por conviver com as coisas loucas perdi a noção do que é o normal.
Não me culpe. Você também faz parte disso.
Era só mais um domingo. Vocês todas no mesmo ambiente. No início até meio tenso. Mais de repente tudo foi acontecendo tão naturalmente... De repente eu me via dentro de uma roda com todas vocês. Gargalhadas escandalosas. Abraços duradouros. Olhares felizes. Sorrisos sinceros. Me permitir sair da roda por alguns instantes . Sorrir.
Tanto sonhei com esse reencontro. E quando dei conta ele estava acontecendo bem ali na minha frente. Não pude conter a minha alegria. Precisava voltar a roda. Uma voz familiar que há tempos não escutava me convidava a voltar.
Agora por instantes me pego , me perguntando se eu tive mesmo medo de ouvir um “eu te amo” ou de dizer.
.Lívia Bittencourt.
À minha maior incentivadora,Como pode duas pessoas que são tão diferentes serem tão iguais ao mesmo tempo?
Não tenho como ouvir a palavra amizade ou amiga e não lembrar de você.Não lembrar do seu jeito amiga de ser. Do quanto você me faz tão bem só pelo fato de existir.
Nossa amizade tão firme e tão sincera ao mesmo tempo me faz só querer cultivar isso por toda a vida.
Dos assuntos mais bobos aos mais sérios é com você que eu me vejo compartilhando.
Pois eu sei que você me entende. Mais do que muita gente. É indescritível o fato de como nus damos bem. Um dia sem falar com você, já não é completo.
Adoro passar horas e horas conversando contigo. Você é a definição exata da palavra amiga.
Sempre chego a conclusão de quê o que nus mantém é justamente a nossa VERDADE.
Eu não preciso de uma só palavra sua pra saber se você está bem ou não. Seu olhar sempre faz questão de me avisar.
Se tem alguma coisa me incomodando a única coisa que eu quero é te contar, saber a sua opinião e chega a ser engraçado o fato da gente sempre chegar a mesma conclusão ou muito perto disso.
Meu espelho. Minha pessoa. Meu Porto-Seguro.
Me passa forças só pelo simples fato de existir.
E por mais que lá na frente a gente siga caminhos opostos a minha insegurança não consegue me convencer de que não seremos amigas.
Olho pro futuro e sempre te vejo.
Pois O destino nos colocou frente a frente. A convivência nus fez amigas. E a amizade nus tornou Irmãs.
Eu amo você!
“Porque eu estava do outro lado e só. Sem amparo. Mas caminhava. E você estava absolutamente equipado com seu peso. E impedido de andar por seus medo.”
Não sei se foi uma espécie de saudade ou só mesmo a insônia que me atacou naquela madrugada. Devagar sem saber aonde iria o silêncio daquela madrugada me levou pra bem longe... Comecei a lembrar do nosso último bom momento.
Você estava tão sorridente. Era seu aniversário.
Minha cabeça a mil, pensando em mil e outras coisas que não era você nem o momento que estávamos vivendo. Eu sempre pela metade. E você tão por inteiro, que me fez querer estar ali de verdade. Tentei esquecer as demais coisas que me roubavam dali e comecei a curtir com você. Comecei a lembrar da sua voz. Perguntando-me o porque de eu estar tão séria, que as vezes me achava tão distante. E com um beijo no seu pescoço eu tentava disfarçar toda a minha insegurança. Você sempre tão atencioso, me contando da sua semana, da falta que eu fazia, que alguns metros longe de mim já era suficiente para sentir saudade. De tudo isso o pior mesmo foi lembrar do seu olhar sincero me prometendo mil e umas coisas. Eu queria te pedir pra calar, queria sair correndo. E esquecer que um dia estive com você. Qualquer outra garota podia estar ali menos garotas como eu. O clima era perfeito, o sol beijava o mar com tanta delicadeza. Você me tocava de um jeito tão perfeito. Sussurrava coisas tão lindas bem perto de mim. Suas mãos tentando se encaixar com as minhas, seu timbre de voz mudava ao meu lado. Seu sorriso me envolvia por instantes. Seus olhar tímido e sincero. Pedindo-me que não te encarasse que você ficava sem graça. E ao te olhar você nem tem noção de quantas coisas se passavam na minha cabeça. Eu tentei te avisar. Juro que tentei. Você não quis ouvir. Tentei te trazer pro degrau que eu estava e você tão apressado corria pro topo da escada.
A tarde já começava a se despedir, o sol nus dava tchau, uma série de mudanças ocorriam no céu. A praia ia ficando mais calma, o som das ondas me tranqüilizava tanto. Lembrei que ainda sentados você me abraçou e por alguns instantes o silêncio predominou. Já era noite.
Meio que sem jeito saio dos seus braços. Me levanto. Já é tarde é o que te digo.
Você me pede mais alguns minutos. Digo que não. Você cede. (mais uma vez)
Ainda rolando pela cama me pergunto o que faltou pra aquela sexta ser perfeita. E acho mesmo que só faltava eu estar de fato ali.
De repente percebo o quanto o trechinho do texto La em cima se adéqua perfeitamente a mim. Você tão livre mesmo sabendo a garota inconstante que eu sou, vivia tão intensamente. E eu sempre tão acompanhada da minha insegurança, dos meus medos.
“Porque vc estava do outro lado e só. Sem amparo. Mas caminhava. E eu estava absolutamente equipado com meu peso. E impedido de andar por meus medos.”
Acho que assim se adéqua mais...
O sono começa bater à porta.
Fecho a janela da recordação e abro a porta do sono. Olho as horas. Percebo que já é mais tarde que de costume. Hora de dormir.
.Lívia Bittencourt.
